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Mulher que dá na primeira noite… essa é pra casar. Para 1 minuto para ler este texto.

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Mulher que dá na primeira noite… “Essa é para casar”…

Primeiro eu gostaria de dizer que essa é uma conversa de homem pra homem (ou de homem para aquela mulher que tem a mente aberta).

Aquela que nosso pai deveria ter tido com a gente. Se você prefere ficar vendo tirinhas engraçadas, vídeos que serão esquecidos em minutos ou fofocas na internet, pode parar por aqui.

Mesmo que esse texto seja desnecessário para muitos homens (e mulheres), é possível que haja leitores Phd ainda desavisados, então vamos direto ao ponto.

“Puta x mulher pra casar”? Pense de novo.

Desde pequeno, por meio de novelas e filmes de Hollywood, nossa mente foi programada com a seguinte ideia: mulheres são princesas delicadas que devem ser amadas e cuidadas.

Qual é o problema com essa frase? Nenhum.

Isso tudo é verdade, mas somente metade. Mulheres podem ser princesas, emocionais e delicadas? Sim. Mulheres podem ser safadas, sedentas por sexo e pensam nisso tanto quanto e às vezes mais do que os homens? Sim! Mas infelizmente essa informação não foi programada na nossa mente durante a juventude, resultando agora em uma dinâmica bem curiosa.

Eu sempre achei que quando uma mulher transava na primeira noite ela era uma pessoa sem valor. Quem nunca pensou dessa forma que atire a primeira pedra! Se você ainda pensa assim, continue lendo e provavelmente vai mudar de ideia.

Durante muito tempo a sociedade determinou que as mulheres deveriam ser criaturas santas.

Ao contrário dos homens que podiam beber, trepar e se acabar em todo tipo de atividade ilícita, deveriam ficar intocadas, puras, inocentes. Mulheres que transavam antes do casamento eram consideradas “sirigaitas” – e nenhum homem jamais queria saber delas para casar.

Isso tudo fez com que algumas mulheres se tornassem quietas e comportadas em relação ao sexo. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, algo muito mais forte e incontrolável rolava por dentro da mente (e da saia) feminina. Ao reprimirmos as mulheres de se expressarem sexualmente, a parte animal e instintiva da mulher criou um desejo enorme e um tesão espantoso por essa coisa tão proibida: sexo.

Essa programação da sociedade funciona tanto para elas, quanto para alguns de nós, homens, que achamos que mulheres deveriam ser “puras e imaculadas”.

Mulher é um ser humano assim como nós. Parece até bobo falar tamanha obviedade, mas

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infelizmente ainda é preciso.

O fato de você sair para a balada e comer uma garota na mesma noite quer dizer que você é um imprestável, prostituto, sem caráter? Claro que não.

Mulheres gostam de sexo da mesma forma que nós, se não mais!

Por que às vezes elas não transam no primeiro encontro. É para casar?

Se juntarmos as peças desse quebra-cabeça, poderemos concluir que muitas mulheres adiam o sexo não porque elas não gostam, são de família ou querem nos deixar excitados, mas pela mera razão de que se transarem de primeira podem criar uma imagem negativa.

De fato, quando transam com uma mulher logo de cara, vários caras realmente pensam que ela não presta (e incrivelmente não aplicam a mesma lógica para si mesmos).

Espero que vocês estejam acompanhando meu raciocínio porque tudo que eu disse até agora é baseado puramente na lógica e porque a próxima conclusão que podemos tirar disso tudo pode ser arrebatadora.

Muitas mulheres não transam de primeira porque estão presas pelos padrões da sociedade e precisam manter a imagem de garota de família. Portanto, aquelas que transam logo de cara são garotas que não se deixam influenciar do mesmo modo. Livres, espontâneas, aventureiras, confiantes, seguras… mulheres pra casar.

Pare por um momento para digerir essa ideia e tudo que ela implica.

Pense na quantidade de vezes que você julgou errado uma mulher por causa disso. A boa noticia é que agora você pode mudar isso e pensar direito, com bom senso em vez de senso comum.

Retirado do blog Papo de homem

Leia também: A escola de princesas e os sapos que engolimos

Post original de 26/2/2016 – Revisitado em 22/08/2021

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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