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Mudar o outro

Quantas vezes você já quis mudar o outro? Mudar o amigo, a irmã, o chefe? Pois saiba que mudar alguém é impossível, a não ser que esse alguém queira mudar.

Eu sei que tem pessoas que nós conhecemos e temos a certeza absoluta do que seria melhor pra elas, pessoas que comem mal, tem atitudes estranhas, pensamentos esquisitos. Daí, claro, vem aquele desejo de ajudar essa pessoa a ser melhor, mas quando tentamos falar alguma coisa, tudo o que recebemos em troca é uma patada, daquelas que doem na alma.

Pra mudar, alguém precisa querer (reparou na posição da vírgula?). Se a pessoa quer mudanças em sua vida, ela pode pedir ajuda, pode se abrir e dizer que não sabe ou não consegue sozinha, mas se isso não acontece, esqueça, não haverão mudanças só porque você as deseja.

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E por mais que você possa estar certo de que fulano ou ciclana precisam mudar, contenha-se, respeite o espaço alheio e saiba que o tempo de cada ser humano é bem diferente. O que você hoje considera errado, pode ser que tenha considerado certo no passado e precisou de tempo pra amadurecer na ideia e mudar de opinião e com os coleguinhas é a mesma coisa. Então, o máximo que dá pra fazer é:

  • de maneira bem sutil e delicada comece a dar dicas sobre as mudanças que você considera necessárias;
  • se essas dicas forem bem recebidas, coloque-se à disposição para ajudar no processo;
  • nunca julgue, tente somente mostrar como poderia ser melhor;
  • e antes de qualquer tentativa, reveja se o errado não é você.

Mudar o outro é impossível, mas oferecer ajuda é bem legal e facilita muito as coisas. Faz uma tentativa 😉

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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