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Em tempos de ódio é bom andar amado

Hoje vamos de reflexão, algumas que surgem durante sessões, outras que a vida me apresenta no meio de uma tarde calorosa, outras que vem durante minha prática de ioga ou mesmo antes de adormecer e pra não ficarem só na minha cabeça, vou compartilhar um pouquinho aqui.

Em tempos de ódio é bom andar amado.

Eu gosto muito dessa frase, ela me faz lembrar que sempre vale a pena um esforço pra salvar alguém do ódio, do rancor. Que não importa quem é o seu adversário, amar sempre será uma arma muito potente.

Temos vivido dias difíceis, parece que salvar-se é o que interessa, mas a gente se esquece de olhar pro lado, de estender a mão, de oferecer o ombro. Você já parou pra pensar que enquanto colabora com alguém pode estar salvando a si mesmo?

Sim! Você pode estar salvando-se da solidão, da mesmice, da falta de empatia. Pode estar salvando-se da mediocridade de dizer que se basta, mas vive chorando no chuveiro porque não tem com quem contar. Salvando-se dos dias cinzas, onde tudo o que você queria era um ouvido ou uma palavra de apoio.

Pois é, quando a gente deixa de odiar, de pensar só no próprio umbigo, se abre um universo de possibilidades a nossa frente e recebemos a graça de começar a história de uma maneira diferente.

Em tempos de ódio, onde a TV, os jornais, os partidos políticos pregam a segregação, andar amado e amando pode provocar a mudança que você espera ver no mundo.

Em tempos de ódio, onde a violência te persegue, amar pode te salvar. Respeitar as diferenças, buscar diminuir as desigualdades e mais uma vez amar.

A gente precisa aprender que a insatisfação por si só não nos tira do limbo. Precisamos entender que arregaçar as mangas, usar a empatia e ir à luta é que vai deixar o mundo melhor. Que tal tentar hoje?

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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