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A persistência da violeta

Persistência é a planta que deve ser regada

Persistência, essa é a palavra deste texto. Sabe qual o motivo? Por persistência. Precisamos regá-la como tudo que é difícil de “pegar”.

Na minha terra, tem plantas que pegam fácil.
“Planta isso que vai pegar” diz a fulana na rodinha de conversa.
Faz isso ou faz aquilo.
Umas opiniões são boas e outras nem tanto.

“Ah, essa não vai pegar…” mas, tem outras plantas que não “pegam” nem com santa benzedeira. A persistência é uma dessas, que pegam, mas que você tem que trabalhar muito a terra para provar para fulana que ela estava errada.

Na verdade, persistência. Provar para si.

Há aqueles dias que você se sente pequenininho em relação a tudo.
Que você olha para o jardim do vizinho e vê rosas, margaridas e tantas flores brilhantes e sadias. Imagino até aquela gotinha de orvalho como em um filme, em um closed com uma lente macro, em câmera lenta caindo, caindo… plim.
De tão lindo que é o jardim.

Aliás, eles postam no Facebook: olha o meu jardim, que lindo!

Você olha para o seu e pensa: tem erva daninha, a terra é ruim. As coisas não pegam. Você suspira, afofa a terra, aduba. Troca o fornecedor de adubo.

Olha de novo o Facebook: o outro vizinho postou que no quintal dele teve uma praga. Você pensa: para que estou fazendo tudo isso, vai vir a praga mesmo.

Persistência. Provar para si, o que?

Uma vida é diferente da outra. Os momentos são diferentes assim como os jardins, o trabalho que empregamos nele e que dedicamos dia-após-dia para que floresceram flores lindas.

Um autor famoso disse em algum lugar que o importante não é o resultado, mas o que se aprende pelo caminho: ele que exploda, quero o meu jardim bonito!!!

Uma pena. A persistência nos ensina que mesmo depois de tempestades, pragas, jardins bonitos do vizinho, só o seu é “seu”. É nele que você vai perceber que aquela Rosa cresceu de um jeitinho só dela e para isso você precisará de paciência para cultivá-la.

Não adianta olhar para o jardim do vizinho ou se preocupar com a praga no quintal ao lado. O tempo, a terra, o adubo e o mais importante: quem está fazendo o jardim é diferente. Enquanto você olhar para o lado vai esquecer de olhar as suas qualidades, as suas conquistas.

Eu mesmo, se no meu jardim eu conseguisse cultivar um capim verdinho que alimentasse meus bichos, seria lindo, e uma foto, do chão, ia ficar linda no Facebook. Garanto que o vizinho ia ficar aperreado: “pq no meu jardim de margaridas não nasce capim verdinho igual o dele?”.

Sabe, vou te falar, a persistência é sua e de mais ninguém. É você que precisa saber onde suas dores doem. Onde o arrepio e a felicidade batem. É você que precisa entender que parar e jogar tudo para o alto não vai te dar um jardim, nem igual ao do vizinho e nem só seu.

Você tem que fazer. Tem que plantar. Tem que passar por todas as etapas e seguir o tempo, ouvindo as sugestões e as críticas e filtrando o que é o mais adequado. Fora isso: põe uma foto de um fotógrafo famoso no Facebook e delicie-se com a sua muda de violeta sobre a mesa. 😉

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