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confiar, confiar em alguém, confiar no outro, jogar-se nos braços

Confiar nas pessoas: será possível?

Confiar nas pessoas: respondendo a mais uma Caixa de Segredos, de alguém que nos contou um pouco sobre traumas e medos e o efeito disso tudo em sua confiança nas pessoas.

Fiquei pensando em quantos traumas passamos ao longo de nossas vidas, quantas decepções nos causam, quantas dores e sustos sofremos ao longo do caminho.

Cada uma dessas circunstâncias negativas são capazes de nos deixar infinitas marcas, memórias emotivas e até sensoriais horrorosas, capazes de nos impedir de seguir em frente.

Mas como fazer para mudar a história? Para voltar a confiar em si e consequentemente no outro?

Primeiro, tente entender os seus medos. Você é capaz de reconhecer cada estopim de trauma? Busque no seu baú de memórias todas as vezes em que te intimidaram, te colocaram pra baixo, te desprezaram.

Perceba e tente compreender se alguma dessas situações da memória ainda se repetem.

Respire fundo, continue a observar seus pensamentos e a fazer uma análise de como suas memórias, medos e traumas estão hoje e o quanto ainda pairam em sua vida.

Observe que algumas circunstâncias são apenas passado, já não tem mais sentido. Você cresceu, aprendeu a se proteger, aprendeu a filtrar as coisas e as pessoas.

Alguns traumas não fazem mais sentido de continuarem guardados no baú das memórias.

Acontece que por vezes, mesmo sabendo que tudo não passa de um passado, as memórias insistem em gritar e em nos atormentar a vida.

Atrapalham nossa rotina, tiram nossa paz.

Quando isso acontece, precisamos nos fortalecer para deixar de uma vez por todas que o que passou não volte a nos atrapalhar.

Precisamos entender como ou por que determinada situação nos aflige tanto e então poderemos desenvolver meios para lidar, aceitar ou ressignificar toda a nossa história e assim, poder deixar que o outra saiba sobre mim, me toque, me ouça, me ajude, faça parte da minha vida, sem medo de sofrer.

Não podemos viver sempre numa corda bamba, precisamos de uma rede de apoio que nos dá suporte para enfrentar as vicissitudes da vida e sem confiança, isso fica praticamente impossível.

Lembre-se de que o psicólogo pode te ajudar nessa caminhada de observações, de reflexões e ressignificações e que assim, com alguém te apoiando, as coisas ficam bem mais fáceis ou pelo menos, leves.

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CRP 6/101759 - Graduada pela Universidade São Francisco, mestre em Ciências da Saúde pela Coordenadoria de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Psicóloga clínica desde 2010, busca constante aprimoramento na abordagem analítica. Estudou Cinesiologia no Instituto Sedes Sapientiae, frequentou grupos de estudo e supervisão teórica na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica de São Paulo e ainda, integrou o grupo de Neurociências do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social, pela Universidad Complutense de Madrid.

Gostaríamos de escutar o que você tem a dizer.

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